Jurado de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), o empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach, foi executado, na tarde desta sexta-feira (8/11), no Aeroporto Internacional de São Paulo – o maior do país –, em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. Os tiros provocaram pânico e correria no saguão do maior aeroporto do país.

Segundo a polícia, o empresário estava com a namorada e dois seguranças no momento do atentado. Além dele, pelo menos mais uma pessoa foi atingida com um tiro.

Gritzbach estava fora da prisão desde o ano passado, após ter fechado acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo, homologado em segredo de Justiça.Vinícius havia sido alvo de um atentado quando passava o Natal de 2023 com a família. Ele estava na sacada de seu apartamento no Jardim Anália Franco, bairro nobre de São Paulo, quando um disparo de arma de fogo foi feito em sua direção.

Segundo o Ministério Público de São Paulo, Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC, Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo. Na denúncia, o MPSP diz que o empresário mantinha negócios na área de bitcoins e criptomoedas.

O duplo homicídio ocorreu em 27 de dezembro de 2021 e teria sido cometido em parceria com o agente penitenciário David Moreira da Silva. Noé Alves Schaum, denunciado por ser o executor dos membros do PCC, foi assassinado em 16 de janeiro de 2022. A reportagem é do Metrópoles. (Foto: Reprodução X)