(*) FERNANDO PEDROSA

A visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva às obras do novo traçado da Via Dutra, na Serra das Araras, foi prestigiada por prefeitos da região. Além do anfitrião Andrezinho Ceciliano, de Paracambi – onde uma cerimônia foi realizada às margens da rodovia – compareceram Luiz Fernando Pezão (Piraí), Antonio Francisco Neto (Volta Redonda), Zezé Porto (Paraty), Tande Vieira (Resende), Jorge Henrique (Mendes), Luciano Munir (Pinheiral), Júlio Canelinha (Paraíba do Sul), José Manuel Rodrigues (Engenheiro Paulo de Frontin), Aluísio D’Elias (Quatis), Babton Biondi (Rio Claro), Luiz Furlani (Barra Mansa) e Katia Miki (Barra do Piraí), que, na foto, ficou ao lado direito do presidente.

Também compareceram prefeitos de cidades mais distantes, como Rodrigo Neves, de Niterói, e Afonso Monerati, de Bom Jardim (MG).

Importância

O sinal da importância que o governo Lula dispensa à obra na Serra das Araras pôde ser medida pelo número de ministros que o acompanhou: foram quatro. Renan Filho (Transportes), Rui Costa (Casa Civil), Fernando Haddad (Fazenda) e Luiz Marinho (Trabalho).

Além, é claro, de Aloizio Mercadante, presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), financiador da obra de R$ 1,5 bilhão que está sendo tocada pela CCR RioSP. É o maior investimento em infraestrutura em andamento no país.

Elogios do governador em exercício

A presença de Lula em Paracambi também foi prestigiada por deputados federais, como Júlio Lopes, Lindbergh Farias, Benedita da Silva, Áureo Ribeiro e Bandeira de Mello.

O governo do estado foi representado pelo governador em exercício Thiago Pampolha, cujo discurso deve ter feito arder as orelhas, em Dubai, do governador bolsonarista Cláudio Castro.

Disse Pampolha que se trata de uma das obras “mais estratégicas” para o estado do Rio de Janeiro”. E que Lula “fez justiça com o Rio de Janeiro a partir deste investimento”. Ainda chamou o ex-governador Pezão, atual prefeito de Piraí, de “professor”.

Chegou a se referir ao ex-governador como “Seu Pidão”, apelido pelo qual Pezão era chamado por reivindicar investimentos junto ao governo federal quando estava à frente do Palácio Guanabara. Citou a necessidade de viabilizar a transposição do Rio Paraíba do Sul para o Rio Guandu, apontada por ele como “uma obra fundamental, por intermédio da Light, que pode trazer investimentos de mais de R$ 400 milhões para o Rio de janeiro e gerar muitos empregos na veia”.

Ele ainda citou a malha ferroviária, defendendo a instalação de um porto seco no estado, “seja em Queimados, seja em Barra Mansa, seja em Japeri ou Paracambi, onde for, mas que seja no Rio de Janeiro”, fazendo a conexão com o Porto do Rio, potencializando a balança comercial do estado, gerando empregos e renda”.

Pampolha encerrou seu discurso enchendo ainda mais o governo Lula de elogios: “O governo federal olha de maneira sustentável para o desenvolvimento do estado do Rio de Janeiro e o governo do estado deve estar sempre à sua disposição para trabalhar de mãos dadas para quem mais precisa”.

(*) Editor do FOCO REGIONAL