Uma ação da Polícia Civil em busca dos assassinos do agente da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) João Pedro Marquini, terminou com cinco mortos na Ladeira dos Tabajaras, em Copacabana, no Rio. O policial foi morto no dia 30 de março. A operação foi conduzida pela Core e pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) com o objetivo cumprir mandados de prisão contra envolvidos no crime.

Durante a manhã, foi registrado intenso tiroteio na comunidade, levando pânico às ruas do bairro e também de Botafogo. Cinco pessoas morreram. Uma delas, segundo o secretário de Polícia Civil do Rio, Felipe Curi, era um dos chefes da favela e os demais também teriam passagem pela polícia. Os dois identificados como os matadores de Marquini, no entanto, continuavam foragidos até momento desta publicação.

A investigação da DHC identificou dois suspeitos de envolvimento na morte do policial. Ambos eram os alvos da operação desta terça-feira. A polícia chegou à identificação dos suspeitos com análise de imagens de câmeras de segurança, depoimentos de testemunhas e cruzamento de dados de inteligência.

No dia do assassinato, João Pedro e sua mulher, a juíza Tula Correa de Mello, tinham ido à casa da mãe dele em Campo Grande, para buscar o carro do policial. Na volta para casa, na Barra da Tijuca, a juíza foi dirigindo o Outlander dela, que é blindado, enquanto o policial levou o Sandero que lhe pertencia. De acordo com policiais que atuam no caso, no caminho, Marquini viu um carro atravessado na pista e homens armados. O agente telefonou para um colega pedindo reforço.

A polícia ainda não sabe como foi a abordagem, mas acredita que a vítima tenha desembarcado e os bandidos teriam atirado sem que Marquini tenha feito um disparo. A juíza que estava um pouco atrás, teria percebido a situação e voltado de marcha à ré. Apesar disso, ao menos quatro tiros atingiram a lateria do Outlander. Ela não foi ferida.

A reportagem é do Extra. (Foto: Reprodução)