A nova proposta da CSN para o acordo coletivo com seus trabalhadores foi recusada pelo Sindicato dos Metalúrgicos na reunião realizada nesta terça-feira (19) em São Paulo. Depois de receber a pauta de reivindicações, na semana passada, a companhia ofereceu 9% de aumento para quem ganha até R$ 3 mil, 8% para quem ganha entre R$ 3 mil e R$ 5 mil e 7% para salários acima de R$ 5 mil.

A proposta também incluiu R$ 400 de cartão-alimentação, com duas cargas extras, no valor total de R$ 800 (sendo R$ 400 ainda em abril e o mesmo valor em dezembro), além de um abono de 76% do target (equivalente a 1,9 salário, pois cada funcionário pode receber até 2,5 salário) e R$ 700 no cartão banco de horas.

O sindicato rejeitou a proposta na mesa, ou seja, não será levada para apreciação dos operários. Ainda segundo o sindicato, não havia nova rodada de negociações marcada até o momento desta publicação. A CSN também não havia se manifestado a respeito.

 Inicialmente, a proposta da siderúrgica - rejeitada quase que por unanimidade - era de 8,5% de aumento para quem ganha até R$ 3 mil e 5% para os que recebem acima deste valor. Os empregados da CSN estão há dois anos sem reajuste salarial. A insatisfação fez surgir um movimento paralelo dentro da Usina Presidente Vargas, contestando o Sindicato dos Metalúrgicos como representante dos trabalhadores nas negociações. A companhia destacou, porém, que, por lei, só pode negociar com a instituição e disse não reconhecer o movimento paralelo.

A nova proposta da CSN, que foi recusada