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Mulher chega de viagem e encontra marido assassinado no Rio

Farmacêutico levou tiro na cabeça de bandidos que roubaram seu carro

25/03/2022 12:08:36

Crime foi próximo de uma praça no bairro da Tijuca, onde farmacêutico aguardava a mulher

Ato número 1: O farmacêutico Carlos Alexandre Resende, de 40 anos, morador da Ilha do Governador, se desloca no final da madrugada para a Tijuca. Ele para o carro, um Jeep Renegade, próximo à Praça Carlos Paolera, para aguardar a mulher, que está vindo de São Paulo num ônibus fretado. Carlos Alexandre é assaltado, leva um tiro na cabeça, morre no local e tem o carro levado pelos quatro bandidos.

Ato número 2: Cerca de 20 minutos depois do crime, às 6 horas, Alessandra Moraes Luiz, a mulher de Carlos Alexandre, desembarca de um ônibus. Ela vê que há uma movimentação policial perto da praça, onde há um corpo coberto por um saco plástico preto.

Ato número 3: Por volta de 8 horas da manhã, Alessandra se desespera porque não consegue falar com o marido, com quem passaria o fim de semana. Pouco depois, o vento levanta uma parte do plástico e Alessandra descobre pelo par de tênis: o homem morto é o seu marido.

Estas cenas descrevem, de forma resumida, mais um ato da violência cotidiana na cidade do Rio de Janeiro. Alessandra, que já estava em pânico porque o marido não atendia o celular, entra em desespero. Ela precisou ser amparada por pessoas que estavam próximas, pois quase desmaiou.

Jornalistas relataram que, antes de descobrir que o morto era Carlos Alexandre, ao ser perguntada se chorava porque conhecia a vítima, a mulher respondeu que não, explicando que estava nervosa por não conseguir falar com o marido. “Não tem nada a ver com isso [o crime]”, chegou a dizer.

Os jornalistas que cobriam o caso pediram que policiais falassem com Alessandra. Ela então mostrou uma foto do farmacêutico, quando então veio o vento. “É meu marido! É meu marido!”, gritou, ao reconhecer o par de tênis.

O crime está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Até o momento desta publicação, nenhum suspeito havia sido preso. O caso está em todos os sites jornalísticos da capital. Até a próxima vítima. (Foto: Reprodução internet)

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