O cabo do Exército que matou o marceneiro Francinilson de Souza Lima, de 42 anos, no último dia 7, no bairro Nova São Luís não está foragido. A afirmação foi feita pelo advogado Canrobert Rodrigues Guimarães, defensor do militar, diante de comentários que, segundo ele, estão sendo difundidos em redes sociais.

Francinilson foi baleado no tórax. A vítima chegou a ser socorrida no Hospital São João Batista, mas não resistiu.

De acordo com o advogado, seu cliente, também de 42 anos, já compareceu à delegacia de Volta Redonda, na última segunda-feira (10), quando apresentou a arma que usou – uma pistola calibre 9mm. “Arma que está registrada e em nome de meu cliente”, afirmou Canrobert. Segundo ele, o cabo ainda não foi ouvido, mas está à disposição da polícia. “Ele não se encontra foragido, como está sendo propagado em redes sociais, e permanece cumprindo suas atividades na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras), que está ciente do caso”, acrescentou.

O militar alega legítima defesa, afirmando que a vítima teria investido contra ele ao tentar apaziguar uma confusão entre o marceneiro e sua mulher, ocorrida no endereço da sogra dele. O desentendimento, pelo que foi apurado, começou no bairro Siderlândia, onde morava o casal. A mulher foi para a casa da mãe e, logo depois, o marceneiro chegou. A versão de legítima defesa, informou ainda o advogado, foi corroborada pelas duas testemunhas ouvidas até agora pela Polícia Civil. (Foto: FGOCO REGIONAL / Arquivo)