Volta Redonda inaugurou nesta quarta-feira (21) o laboratório da Farmácia Viva Sebastião Lima Coelho, instalado nas dependências da Fundação Beatriz Gama (BG), no bairro Retiro. Voltado para o beneficiamento de plantas medicinais, o engajamento da agricultura local e a produção de medicamentos fitoterápicos para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), o laboratório recebeu investimentos de aproximadamente R$ 150 mil.

Antes mesmo da inauguração oficial, o laboratório já vinha, desde março, iniciado a produção e a estocagem das plantas medicinais que servirão de matéria-prima para a fabricação dos medicamentos destinados à rede pública de saúde. Esta é a primeira unidade da Farmácia Viva, uma iniciativa do governo federal, implementada no estado do Rio.

A coordenadora da Farmácia Viva, Fabíola Martins, lembrou que instituições contribuíram para que o projeto se tornasse realidade, entre elas o Instituto Vital Brazil, o campus Volta Redonda da Universidade Federal Fluminense, a Emater e o campus Pinheiral do Instituto Federal do Rio de Janeiro

A Farmácia Viva é um programa nacional de plantas medicinais e fitoterápicos do Ministério da Saúde, que passou a dispor, em Volta Redonda, de uma área de quase 300 metros quadrados. A capacidade de produção prevista é de dois mil sachês por ano para cada espécie de planta. A iniciativa contribui para o desenvolvimento da Política Municipal de Práticas Integrativas e Complementares ao SUS, articulando o Arranjo Produtivo Local em Plantas Medicinais.

A Farmácia Viva abrange toda a cadeia produtiva: desde o beneficiamento das plantas medicinais, com participação da agricultura local, até a entrega do fitoterápico finalizado. O público-alvo são os usuários do SUS, principalmente por meio da Atenção Primária. Enquanto o laboratório de beneficiamento foi instalado na FBG, a dispensação dos medicamentos ocorrerá nas farmácias das unidades de saúde da cidade. (Foto: Divulgação)