Cultura
Feira-livre de Volta Redonda é tema de documentário
23/11/2024 09:15:16Foi lançado neste domingo (24), pela manhã, o documentário “Entre cores e sabores”, que retrata um pouco da história da feira-livre de Volta Redonda. A exibição foi em um telão embaixo da Biblioteca Raul de Leoni, na Vila Santa Cecília, onde a feira é realizada aos domingos. O documentário foi produzido com apoio da Secretaria Municipal de Cultura.
Com roteiro e direção de André Sodré, o documentário foi um dos selecionados pela Lei Paulo Gustavo para a execução de ações e projetos culturais em todo o território nacional. A lei beneficiou profissionais da cultura, permitindo o acesso a recursos por meio de editais, chamamentos públicos, prêmios e outros.
De acordo com André Sodré, "Entre cores e sabores" traz à tona um dos maiores patrimônios que formam a identidade cultural de Volta Redonda. Com depoimentos de antigos e novos feirantes, assim como de frequentadores da feira, além do secretário municipal de Cultura, Anderson de Souza.
“Quando estamos na feira-livre temos diversas sensações prazerosas, como diversos aromas, múltiplas cores, uma grande diversidade de pessoas de todas as raças, roupas dos mais variados estilos e ainda sabores incríveis, que podem ser degustados na hora ou levados para casa. É como costumo dizer carinhosamente: ‘uma confusão, mas organizada’. Além disso, temos a alegria das pessoas que frequentam religiosamente a feira, e principalmente dos feirantes, que erguem as barracas com sorriso no rosto”, disse o diretor.
Com 320 barracas dos mais variados produtos alimentícios, de vestuário e calçados, a feira é montada de forma itinerante, ou seja, em bairros diferentes: às terças, no Retiro; às quartas, no bairro Sessenta; às quintas, no Santo Agostinho; às sextas no Conforto; aos sábados, no Aterrado e, aos domingos, na Vila Santa Cecília.
“Sem dúvidas, a feira-livre é um importante fomento para o crescimento econômico e de necessidade da população. A condição global provou que a feira não perde seu valor, pelo contrário, ela se reinventa e se readapta. Assim como em seu surgimento – o primeiro comércio da Cidade do Aço – com início na Vila Santa Cecília, com produtores comercializando o que plantavam em casa e, antes das barracas, os produtos e alimentos eram expostos em lonas no chão, visando atender aos moradores das redondezas e funcionários da Companhia Siderúrgica Nacional”, lembra André Sodré.
O roteirista e diretor do documentário conta que o projeto foi iniciado em dezembro de 2023, quando houve a inscrição para a Lei Paulo Gustavo. Segundo André, foram sete meses de trabalho até a conclusão das filmagens.
“Houve uma extensa pesquisa para os personagens que são pessoas-chaves na narrativa da história da feira em Volta Redonda. Tivemos que dar uma parada no período das eleições municipais, e retomamos para fazer o lançamento marcado para este domingo. Foram três meses de edição. Voltando ainda um pouco na preparação, tivemos dificuldade de achar registros históricos, por isso, investimos na narrativa dos feirantes”, explicou. (foto: Divulgação)
Equipe:
André Sodré - Roteiro e direção
Ricardo Batalha - Produção e câmera
Glauber da Mata e André Sodré - Edição
André Sodré e Ricardo Batalha - Fotografia
Wesley Pimentel - Animação e finalização
Vitor Moraes - Arte
Luciana Vitorino - Comunicação
Ismael Luiz - Acessibilidade (Libras)
Música Original (Composta e executada) - Ramiro Mart
Texto atualizado às 11h36min de 24 de novembro de 2024