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Cidades

Deputado propõe regionalização do projeto ‘Coluna Reta’

Reunião vai discutir o assunto com presidente de consórcio

15/04/2025 11:19:31

O deputado Munir Neto defendeu, nesta terça-feira (15), a regionalização do projeto “Coluna Reta”, realizado em Volta Redonda desde 2023 para prevenção e correção da escoliose idiopática e que já realizou mais de 75 cirurgias pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Pioneiro, o projeto virou lei estadual, de autoria do deputado. A enfermidade atinge principalmente adolescentes em fase de crescimento,

Como o projeto ainda não foi implantado em todo o estado do Rio, o deputado - presidente da Comissão de Assuntos da Criança, Adolescente e Idoso da Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) - junto com o coordenador do programa, o médico ortopedista Juliano Coelho, está propondo a regionalização da ação, por meio do Cismepa (Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paraíba), que engloba 12 municípios do Sul Fluminense. Para isso, uma reunião foi marcada para o próximo dia 25 com o presidente do consórcio, Luiz Fernando Pezão, prefeito de Piraí.  

“Vamos conversar para que o consórcio atenda com o Coluna Reta os municípios, inclusive implantando um polo do projeto na região, possivelmente no Hospital Regional. A ideia é fazer com que os pacientes e seus familiares não precisem viajar ao Rio de Janeiro para fazer a cirurgia, nos casos em que for necessário. Em Volta Redonda, as operações são feitas no Hospital São João Batista, mas no caso de pacientes de outros municípios, a cirurgia tem que ser realizada no Hospital da Criança, no Rio de Janeiro. A regionalização acabaria com esse transtorno”, disse Munir.

“Isso também acabaria desafogando a fila no Estado e, além disso, depois da regionalização, ficaria mais fácil levar o projeto para todo o Rio de Janeiro”, acrescentou.

Juliano Coelho, especialista em coluna, destacou que a grande vantagem do projeto é fazer o diagnóstico precoce da escoliose idiopática, que se caracteriza por um desvio lateral e rotacional da coluna vertebral, atingindo principalmente adolescentes em idade de crescimento, entre 9 e 14 anos, sendo cinco vezes mais prevalente em meninas. O desvio pode ser tão grande que incapacita fisicamente o paciente, podendo até mesmo comprimir órgãos internos, como o pulmão.

De acordo com o ortopedista, o projeto em Volta Redonda é pioneiro na prevenção da doença, ao fazer uma triagem em massa nas escolas da rede municipal, evitando que os casos se agravem e se tornem cirúrgicos.

“A melhor solução para a escoliose é o diagnóstico precoce, a medicina preventiva. Atualmente, temos mais de 80 crianças fazendo fisioterapia especializada, que se não houvesse o projeto, seriam casos cirúrgicos. E já diminuiu o número de casos cirúrgicos, provando que a prevenção está funcionando”, relatou.

De acordo com o médico, a regionalização, além de trazer mais comodidade para os pacientes e familiares, também pode agilizar o atendimento de casos mais graves. “A regionalização seria para atender primeiro os casos com indicação cirúrgica. Depois, a prevenção seria a cargo de cada município, inclusive baseado na lei estadual do deputado Munir”, destacou. (Foto: Divulgação)

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