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Cortes orçamentários dificultam evolução dos campos da ciência e tecnologia no Brasil

27/05/2021 10:42:02

Com mais de quatro meses de atraso e após muita negociação com o Congresso Nacional, finalmente foi sancionada, com vetos pelo presidente Jair Bolsonaro, a Lei Orçamentária Anual de 2021. O orçamento federal deste ano conta com uma receita da ordem de R$ 4,18 trilhões.

Isso não foi uma tarefa fácil devido às fortes críticas do ministro da Economia, Paulo Guedes, que não ficou nada satisfeito com um aumento de R$ 26 bilhões  direcionado às emendas parlamentares.

Os cortes feitos no orçamento federal em áreas tão importantes, ou mesmo a falta de planejamento do governo federal têm levado o país a uma rápida deterioração de toda sua infraestrutura. O que tem ajudado a contornar essa situação é a iniciativa privada e o empreendedorismo-nato do brasileiro.

Ser um empreendedor no Brasil se transformou na única opção para vários profissionais que, com a economia e os investimentos públicos praticamente parados, procuram uma saída para viver e realizar seus planos.

O empreendedor raiz

As chamadas micro e pequenas empresas têm se virado para conseguir atravessar este período tão complicado da economia nacional. Em todos os ramos de atividade podemos perceber que o empresário brasileiro procura um caminho a seguir, desde os setores de indústria pesada, até os de comércio e entretenimento.

Podemos destacar na área de entretenimento as plataformas online de jogos e casinos, que apesar das restrições impostas pelo Brasil, é um dos ramos que mais tem crescido durante esta crise.

Não só aumentaram o número de sites existentes, mas também o de comunidades que se interessam por jogos e que criam conteúdo gamer. Por exemplo, no site Cassino Guia é possível encontrar uma lista das casas de apostas e casinos mais renomados do mercado.

A página oferece aos seus usuários informações atualizadas sobre as melhores e mais seguras plataformas de jogos e apostas online. Assim, vão surgindo novas ideias, mercados e empregos. Mas eles precisam de ajuda para se solificar e para que cada vez mais pessoas se aventurem com suas propostas criativas.

A ciência e a tecnologia precisam de apoio

Não são apenas os homens que procuram empreender no Brasil, mas as mulheres também. Elas já somam 24 milhões, contra 28 milhões de homens. E isso não vale apenas para os mais ricos ou de algum tipo de privilégio.

Foi criada uma linha especial de crédito com juros subsidiados para empreendedoras, contudo muitas não tiveram acesso a esse dinheiro por causa da burocracia e das exigências dos Bancos. Uma excelente ideia, porém, muito mal administrada.

Um dos setores mais prejudicados com os cortes deste orçamento e os vetos do presidente Jair Bolsonaro foi o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, tendosofrido um corte de R$ 372 milhões  e sendo que uma grande parte desse dinheiro deveria ser destinada para a pesquisa de uma vacina nacional contra a Covid-19.

Isso foi uma surpresa para o ministro Marcos Pontes que comanda a pasta. Ele chegou a comentar publicamente que o corte seria um verdadeiro “estrago” e que pesquisas não podem ser interrompidas e depois continuadas.

Este foi o segundo maior corte no orçamento federal, tendo atingido  exatamente o setor de ciência e tecnologia, com 34% menos em relação ao orçamento de 2020. Com certeza este será sem dúvida alguma um grande baque que afetará a ciência nacional.

Em países desenvolvidos como os Estados Unidos, China e Inglaterra, o investimento na área de ciências e tecnologia é feito também através de empresas privadas, com apoios do estado. Isso quase não ocorre no Brasil, já que o governo centraliza essa atividade e poucas empresas chegam a investir devido à falta de incentivo e poderio financeiro.

O desenvolvimento científico em especial é o que mais sofre. São feitos cortes de gastos principalmente no setor de pesquisas das universidades, que são os locais onde mais se desenvolvem projetos. Isso, aliado à educação que é um dos principais alicerces de um país desenvolvido, mas que também teve um corte de mais de 27% com relação ao ano de 2020, chegando a R$ 2,7 bilhões, deixa a situação realmente complicada.

As universidades de todo o país não sabem como irão manter suas atividades básicas diante de tamanha escassez de recursos. Universidades públicas  tem sofrido cortes constantes por parte dos governos, tendo passado por dificuldades orçamentárias.

Conclusão

Os cortes ou os remanejamentos orçamentários afetarão profundamente áreas de suma importância para o Brasil como a Ciência, a Tecnologia, a Educação e até mesmo o Censo. Esse não é o melhor caminho para um país se desenvolver. Essa é uma situação gravíssima que precisa ser resolvida o mais rapidamente possível, buscando parcerias privadas para aproveitar o espírito empreendedor do brasileiro e nossa capacidade de criar e inovar em todos os campos.

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