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Coronel que estava nos EUA é preso ao desembarcar em Brasília

STF determinou prisão do militar

11/02/2024 12:34:07

 

A Polícia Federal prendeu na manhã deste domingo (11), em Brasília, o coronel Bernardo Romão Correa Neto, um dos investigados por supostamente participar das articulações para uma tentativa de golpe de Estado e de abolição do Estado democrático de direito no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele teve a prisão preventiva decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.

O militar estava nos Estados Unidos e foi preso assim que desembarcou na capital federal. Ele teve três passaportes (um deles diplomático) e um celular apreendidos. Em seguida aos procedimentos burocráticos, o coronal foi entregue à Polícia do Exército para ficar sob custódia no Batalhão da Guarda Presidencial, também Brasília. A audiência de custódia foi realizada no final da manhã, informou o STF.

Na última quinta-feira (8), o coronel e outros três investigados na Operação Tempus Veritatis ("Hora da Verdade", em tradução do latim) tiveram a prisão preventiva decretada. A PF havia comunicado ao comando do Exército para que o oficial se apresentasse no Brasil. Correa Neto foi instrutor de cavalaria durante três anos na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende. O pedido de prisão, feito pela Polícia Federal, foi endossado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A investigação encontrou diálogos de Mauro Cid com Correa Neto, à época no Comando Militar do Sul, que indicam que o coronel intermediou o convite para uma reunião no dia 28 de novembro de 2022, em Brasília.

Na ocasião, ele "selecionou apenas oficiais formados no curso de forças especiais (kids pretos), providos, pois, de técnicas militares úteis para a consumação do golpe de Estado, e assistentes dos generais supostamente aliados", segundo as apurações.

A PGR afirmou que "a investigação identificou que Correa Neto agia como homem de confiança de Mauro Cid, executando tarefas fora do Palácio da Alvorada que o então Ajudante de Ordens da Presidência da República não conseguiria desempenhar". A prisão dele foi justificada pela possibilidade de interferência nas investigações e pelo fato de que ele estava em missão nos Estados Unidos prevista para durar até 2025.

Os outros três presos na operação de quinta-feira foram Filipe Martins, ex-assessor especial de Jair Bolsonaro; Marcelo Câmara, coronel da reserva do Exército e assessor do ex-presidente, e Rafael Martins, tenente-coronel do Exército. Com informações do G1. (Foto: Reprodução / Facebook)

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