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‘Clarinha’, paciente que ficou em coma por 24 anos no Espírito Santo, tem sepultamento autorizado

Exames de compatibilidade de possíveis familiares deram negativo

14/05/2024 11:47:29

Vai ser sepultado na tarde desta terça-feira (14), em um cemitério de Vitória, no Espírito Santo, o corpo da paciente que ficou conhecida como “Clarinha”. Ela passou 24 anos em coma no Hospital da Polícia Militar da capital capixaba, depois de ser atropelada por um carro no dia dos namorados de 2020. Ela estava sem documentos e nunca foi oficialmente identificada.

Clarinha morreu em março deste ano. O corpo estava no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, aguardando resultado de exames de compatibilidade de possíveis familiares, mas todos deram negativo.

O velório e o enterro foram assumidos por uma empresa funerária que se voluntariou para o serviço. O hospital da PM enviou uma coroa de flores, encomendada pelo médico aposentado Jorge Potratz, que cuidou de Clarinha durante todo o tempo de internação.

O coronel ainda pediu que uma técnica de enfermagem do hospital, que também cuidou de Clarinha e conhecia seu tamanho e principais características, comprasse um vestido branco para a ocasião. Ao saber para quem era o vestido, a loja não cobrou pelo item. Um dia antes da morte, Justiça autorizou registro oficial do nome de paciente em coma, também por iniciativa do coronel, que atuou para que ela não fosse enterrada como indigente.

A autorização para liberação para o sepultamento foi dada pela Justiça na sexta-feira (10). Na sequência, o corpo foi levado ao laboratório da empresa funerária para passar pelo processo de tanatopraxia antes do velório. Cerca de quatro profissionais se dedicaram a esse trabalho, que incluiu tratamento, higienização e embelezamento.

Além do nome, nunca houve informações sobre idade, local onde morava e se tinha parentes no Espírito Santo ou em outro estado. A equipe médica que cuidou dela sempre teve esperança de encontrar algum parente ou até filho de Clarinha, já que ela tinha uma cicatriz de cesariana, mas isso nunca aconteceu.

A estimativa é que a paciente morreu com idade entre 40 e 50 anos. Com informações do g1. (Foto: Reprodução / TV Gazeta)

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