Com quase 80 anos de fundação, o Bloco do Boi, do bairro Roberto Silveira, mostrou que é, de fato, um monumento cultural em Barra Mansa. Entre a tarde e a noite do sábado (23), a agremiação arrastou uma multidão às ruas centrais da cidade – não havia uma estimativa oficial de público até o momento desta publicação. O bloco desfila novamente neste domingo (24), com concentração marcada para às 16 horas no bairro Roberto Silveira. A saída está prevista para uma hora depois.

Apesar da empolgação mostrada no primeiro dia, o desfile da tradicional agremiação acabou gerando reclamações dos próprios participantes e também de comerciantes da cidade: é que não foram providenciados banheiros químicos suficientes ao longo do percurso e, sobretudo no Centro da cidade, onde ocorre a dispersão, próximo à antiga Câmara  Municipal. Resultado: choveram reclamações de comerciantes e moradores, principalmente com o cheiro de urina na porta de seus estabelecimentos e residências, respectivamente.

A chiadeira surtiu algum efeito: na manhã deste domingo, Saae de Barra Mansa providenciou a varredura das ruas do entorno do Palácio Barão de Guapy, recolheu os materiais deixados pelos foliões e instalou mais banheiros químicos de propriedade da autarquia: dois na Rua Juiz Antônio Ciani (ao lado do Parque Centenário) e outros dois na Rua Presidente Getúlio Vargas (nas proximidades da Ponte dos Arcos). Para o pessoal do mundo do samba, pode não ser suficiente se o público se repetir ou for maior.

Por causa da pandemia, o Bloco do Boi, fundado há 76 anos, retornou às ruas este ano. O bloco sai do Roberto Silveira e desfila pelas ruas Pinto Ribeiro, Duque de Caxias, José Marcelino de Camargo e Avenida Joaquim Leite, terminando na Beira Rio, no famoso Calçadão do Samba Paula de Jesus.  (Fotos: Divulgação)