Cidades
Família de motociclista se indigna com IML de Volta Redonda
29/09/2011 16:44:40A família do motociclista Luan de Jesus Almeida, de 22 anos, que morreu na última segunda-feira vítima de um acidente, está indignada com o Instituto Médico Legal, localizado no bairro Três Poços,
Luan morreu às 14 horas da segunda-feira, no Hospital São João Batista. O corpo só foi liberado para a família ontem, às 15h30min, meia hora antes do horário marcado para o sepultamento, realizado no Cemitério do Retiro. Segundo parentes, a justificativa dos funcionários do IML para a demora é a falta de peritos.
Luan se feriu ao atropelar, na Rua Roque Pinto, no bairro Caieiras, a balconista Camilsa Elisa da Silva, de 18 anos. A jovem já teve alta do hospital.
O diretor do IML, médico Ivan Jordão, negou que a demora na liberação do corpo tenha ocorrido por causa do instituto. Segundo ele, o corpo de LUan ficou no Hospital São João Batista até as 20 horas de segunda, já que houve doação de órgãos autorizada pela família. Ainda segundo ele, o corpo estava à disposição para remoção às 9 horas de ontem, com atestado de óbito assinado por ele mesmo. O diretor não soube explicar por que o corpo, no entanto, só foi removido às 15h30min.
O coordenador da Funerária Municipal de Volta Redonda, Elias Gomes Barbosa, o "Tinguá", contradiz o diretor. Segundo ele, a família procurou a funerária às 13 horas, mas quando o carro chegou ao IML, o corpo de Luan não pôde ser removido porque não haviam sido retiradas as impressões digitais. "Como tínhamos outros dois corpos para recolher, fizemos isso e voltamos depois para pegar o corpo do rapaz", esclareceu o coordenador.