Em 2008, os flamenguistas vibraram com as atuações de Guerrón pela LDU nas finais da Libertadores contra o Fluminense. Neste domingo, em Macaé, o equatoriano se transformou em carrasco e comandou a vitória por 2 a 1 do Atlético-PR. O Flamengo chegou a sua quarta derrota consecutiva, completou oito jogos sem vencer no Brasileirão e deixou a zona de classificação para a competição internacional, sendo ultrapassado justamente pelo rival Tricolor.

Quando o juiz apitou o início do jogo, a torcida pediu nas arquibancadas: “Vai pra cima deles Mengo”. E os jogadores obedeceram. Com apenas três minutos, Renato cobrou uma falta de longe no travessão. Aos oito, Thiago Neves tentou jogada individual, o zagueiro tirou e a bola sobrou Deivid, mas o atacante chutou na rede pelo lado de fora.

A partir dos 25, Ronaldinho começou a aparecer. No primeiro lance, ele recebeu pela esquerda e cruzou fechado para a área. Deivid não conseguiu desviar e o goleiro Renan Rocha espalmou.

Na jogada seguinte, o camisa 10 cobrou falta e, novamente, o goleiro do Furacão salvou, jogando para escanteio. Na cobrança, Gaúcho tentou o gol olímpico, mas Renan Rocha impediu pela terceira vez.  Parecia que o gol do Flamengo estava amadurecendo, mas um descuido no lado direito, acabou resultando no gol do Atlético-PR. Aos 39, Guerrón ganhou de Willians, partiu em velocidade e rolou para Heracles chutar no canto de Felipe.

No intervalo, Luxemburgo promoveu as entradas de Negueba e Jael nos lugares de Muralha e Deivid, mas não deu certo. Logo aos 36 segundos, o Furacão ampliou a vantagem: Guerrón recebeu na área, deu uma caneta em Welinton, e deu lindo toque por cobertura na saída de Felipe. Um golaço!

No desespero, o Flamengo partiu para cima na base da raça. Aos 19, após cobrança de escanteio, Thiago Neves cabeceou e o volante Deivid salvou em cima da linha. Cinco minutos depois, Guerrón, que até então era o melhor da partida, recebeu o segundo amarelo e acabou expulso.

O Rubro-Negro carioca foi para o tudo nada, diminuiu com Welinton aos 36 e tentou pressionar, mas não foi suficiente para evitar outro vexame sob os olhares incrédulos de seus torcedores.

Fonte:O Dia