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por: Filipe Cury
Volta por cima
23/10/2015 07:29
A vibração de Marcos Junior no primeiro gol do
Fluminense, na vitória por 2 a 1 sobre o Palmeiras, na noite de quarta-feira,
no Maracanã, pela Copa do Brasil, mostrou que não houve “incêndio” na derrota
do Tricolor para o Cruzeiro, no Brasileirão. Um pênalti mal marcado deixou o Palmeiras
sonhar com melhor sorte no jogo da volta.
Mesmo com a vitória magra, a equipe de Eduardo Baptista joga a próxima partida com a vantagem de um empate para ir à final. Já o time de Marcelo Oliveira avança com uma vitória simples de 1 a 0. Se o placar repetir o do Maracanã, pênaltis. Fred, decisivo nos dois primeiros gols, teve que ser substituído no intervalo com torções no tornozelo e joelho esquerdos e virou preocupação, mas deve jogar.
Sem o atacante, a equipe perdeu o poder ofensivo e se mostrou totalmente dependente de seu principal jogador, apesar de contar com boas referências no setor. Mas como Fred é Fred, não há o que discutir.
Entretanto, para o Flu, quando as coisas chegam fáceis é sinal de preocupação. Talvez a dificuldade em jogar em São Paulo, sem o apoio da torcida do Rio, a possibilidade de não contar com sua principal referência e o fato de não poder levar gols sejam sinais para dar motivação.
Afinal, essa não foi a primeira vez, e muito menos será a última, que o time passará por esses momentos. Nos últimos anos, contornar situações tensas vem sendo o principal charme do tricolor carioca. Lidar com simplicidade nesses casos parece fácil para eles. E os rivais, além do Brasil inteiro, ficam loucos de raiva querendo saber como. Talvez isso ninguém descubra.
Mas uma coisa é certa. Na próxima quarta, o tricolor vai pra guerra. E quando ele se entrega nos gramados de qualquer estádio do mundo, fica difícil de segurar.
Filipe Cury é estudante de jornalismo e faz estágio no FOCO REGIONAL. Sua coluna é publicada sempre às terças e sextas-feiras
E-mail: filipecury93@gmail.com