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por: Fernando Pedrosa
Ronaldo Alves com Samuca
26/12/2016 15:30
O time de assessores especiais do prefeito eleito de Volta Redonda, Samuca Silva, não é composto apenas pelo consultor Sérgio Boechat, o empresário Mauro Campos e o também empresário Rafael Capobiango, como já foi divulgado. Quem também está participando das reuniões com o eleito, embora sem divulgação, é o arquiteto Ronaldo Alves, que, até o fim desta semana, é secretário de Planejamento de Barra Mansa.
Aliás, Ronaldo vinha sendo cotado, até o anúncio de quase toda a equipe de Samuca, para ocupar um cargo de secretário em Volta Redonda. Há quem diga que isso não ocorreu por causa de um suposto temor de Samuca com a reação pública, por causa do fim melancólico do governo Jonas Marins na cidade vizinha.
Currículo
Ronaldo foi secretário de Planejamento de Volta Redonda em duas ocasiões. É fundador do IPPU (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano), que presidiu por duas vezes: de 1977 a 1979 e de 1982 a 1985.
Em Barra Mansa, já havia sido secretário de Planejamento de 1993 a 1996, no governo de Luiz Amaral. Também foi secretário de Desenvolvimento e Turismo em Rio Claro, sua terra natal, de 2005 a 2007.
O agora assessor político de Samuca também foi quem moveu a ação judicial que resultou no reconhecimento de que o bairro Roma, então administrado por Piraí, pertencia a Volta Redonda, obrigando a cidade do aço a assumir o território.
Especulações
Por falar em Barra Mansa, nos bastidores políticos corre que Adilson Resende será o secretário de Agricultura no governo de Rodrigo Drable. Ele é ligado ao Sindicato Rural e ao vereador Beleza.
Já Luiz Furlani, que desistiu de concorrer à prefeitura e apoiou Rodrigo, pode ser anunciado como secretário municipal de Ordem Pública.
Destinos
Quem convive com o prefeito Jonas Marins relata que ele anda num baixíssimo astral. Afastado no meio do ano do cargo, por ordem da Justiça devido a suspeitas de desvios na Secretaria de Saúde. Jonas tem dividido o tempo entre Barra Mansa e o distrito de Nossa Senhora do Amparo.
Embora tenha conseguido retornar ao cargo também por conta de uma decisão judicial, Jonas teve que abrir mão de concorrer à reeleição e chega ao fim do governo, como dito acima, de forma melancólica, com a carreira política estraçalhada.
Já seu irmão Jhonatan Aguiar, que também foi afastado do cargo por ordem da Justiça e não conseguiu voltar, parece que não sentiu tanto: teria viajado antes do Natal para a Argentina, com a mulher, Paloma.
Fernando Pedrosa é editor do FOCO REGIONAL