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por: Frederico Guimarães

Compartilhamento no WhatsApp

23/10/2016 19:28

Olá amigos e leitores do FOCO REGIONAL. Hoje, gostaria de dar sequência a um assunto que já abordei há um tempo, mas que é de suma importância sempre. O que você compartilha no WhatsApp? Volto a tocar no assunto, pois seu conteúdo é abrangente. A cada dia temos uma nova corrente, denúncias, pessoas desaparecidas e casos de sequestro. São assuntos para muitas horas de discussão. Pensando nisso, criarei dentro deste espaço um especial, que abordará, de forma investigativa, informativa e opinativa, temas diversos que viralizam na rede, com a intenção de informar e esclarecer as dúvidas dos usuários do aplicativo.

Neste primeiro momento, gostaria de elencar alguns dos temas das mensagens mais encaminhadas através do APP, que abordarei mais detalhadamente no futuro, tentando criar uma espécie de “protocolo social” a ser seguido antes de repassarem esse tipo de informação.

Fotos Mórbidas:

Tenha um pouco de respeito com as pessoas que já não estão entre nós. Se não as respeita, tenha pelo menos consideração com seus familiares e amigos. Já se imaginou recebendo a foto de um ente querido em um grupo de trânsito e ler as pessoas comentando que havia miolo espalhado por toda pista?

Correntes Religiosas:

"Se você ama Jesus compartilhe para 10 amigos ou ... " e por aí vai. Até parece que se você não compartilhar uma mensagem Jesus vai te desejar um grande mal.

Doações:

É tanta gente doando tanta coisa: desde cadeiras de roda, muletas, móveis, até medicamentos, leite em pó, NAN, etc. Você pode compartilhar com a melhor das intenções, mas pode ser uma informação equivocada, que ira injetar falsas esperanças nas pessoas que precisam de tais doações e prejudicar uma organização séria, que é falsamente citada no texto. O mesmo vale para as mensagens que informam que alguma pessoa ou instituição está precisando de alguma coisa, desde roupas de bebê até tipo sanguíneo.

Pessoas desaparecidas:

Isso acontece com muita frequência e, francamente, acho que pode até ajudar a localizar alguém de fato. Os problemas quanto a este tipo de divulgação são o tempo e o local. Em alguns casos, quando a mensagem chega aos nossos telefones, pode já ter rodado o Brasil inteiro e a pessoa já ter sido localizada. Geralmente, não informam a cidade e quase todo lugar tem um bairro chamado “São Luiz” ou “Nova Esperança”, sempre parece que aconteceu perto da gente, mas pode ter acontecido em Belém do Pará.

Até porque as pessoas não se dão ao trabalho de editar o texto, apenas encaminham, ficando parecendo que quem sumiu foi um primo, sobrinho ou amigo de quem lhe encaminhou, te deixando ainda mais preocupado.

Estupradores e sequestrados:

Outra coisa que deixa muita gente preocupada são os boatos de que há pessoas sequestrando ou estuprando em uma determinada região e algumas mensagens dão descrição ou até mesmo o nome da pessoa que deve ser temida. Já é provado que, em muitos casos, esses supostos criminosos são pessoas comuns, de bem, vítimas de uma piada de mau gosto, que acabam tendo suas vidas sociais extremamente prejudicadas.

Listei acima alguns dos assuntos mais comuns nos grupos do aplicativo, entretanto, muitos outros boatos são espalhados. Estarei, em minhas futuras publicações, abordando esses e outros temas ligados ao compartilhamento de informações no WhatsApp. Gostaria de contar também com a colaboração de todos, enviando as mensagens que estejam sendo compartilhadas pelos contatos de vocês. Tentarei apurar os fatos de maneira esclarecedora, para identificar a raiz da mensagem e se ela é verdadeira ou não. Meu muito obrigado pela atenção de vocês e até a próxima semana.

Podem enviar sugestões para o e-mail frederico@souhashtag.com.br ou pelo WhatsApp (24) 99908¬8799.

Frederico Guimarães é especialista em marketing digital.

E-mail:frederico@souhashtag.com.br

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