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por: Filipe Cury

Números que impressionam

29/12/2015 13:12

Uma demonstração de que o futebol prazeroso ainda existe está no estilo de jogo do Barcelona, principalmente através das atuações de seus principais jogadores. Apenas três times da Europa fizeram mais gols que os 134 protagonizados por Messi, Suárez e Neymar neste ano.

São eles o Paris Saint-Germain, da França, o Real Madrid, da Espanha e o Bayern de Munique, da Alemanha. E para apenas um ataque realizar mais feitos que grandes equipes, como um todo, realmente, o bico da chuteira tem que estar muito afiado.

O trio sul-americano, denominado MSN, já é considerado um dos maiores da história. E os números deles são impressionantes. Ainda com um jogo para cumprir pelo Campeonato Espanhol, diante do Bétis, nesta quarta-feira, os atletas ajudaram o clube catalão a conquistar cinco dos seis títulos possíveis (Campeonato Espanhol, Copa do Rei, Liga dos Campeões, Supercopa da Europa e por fim o Mundial de Clubes). Só faltou a Supercopa da Espanha.

No outro canto do planeta, uma aula de futebol. Porém, não devemos nos iludir. Vale lembrar que o Barcelona se destaca ao realizar jogos de tirar o fôlego do torcedor perante os demais porque, poucos times, atualmente, contam uma estrutura invejável, profissionalismo administrativo e talento nos negócios.

O futebol mudou e, se em 1981 o maior do mundo para muitos era o Flamengo de Zico ou o Santos de Pelé, nos anos 1960, hoje o reinado é espanhol.

E, cá entre nós, a fama de país do futebol para o Brasil, infelizmente, anda cada vez menor, principalmente depois do vexame em casa na Copa do Mundo e com as prisões na CBF de cartolas corruptos, o que, por um lado, é ótimo, evidentemente. Sabemos que a mudança começa somente mexendo na raiz e, apesar da fase conturbada do esporte mais encantador, não podemos perder a esperança de que dias melhores podem vir.

Até porque, ainda somos pentacampeões. Para Itália e Alemanha nos alcançar, serão necessários oito anos. E, francamente, se em quase uma década nada de positivo acontecer e formos realmente ultrapassados, ai sim poderemos abaixar a cabeça e aceitar um fracasso.

Mas, por enquanto, para quem teve Pelé, Garrincha, Tostão, Ronaldo e Romário, entre diversos outros, é inadmissível deixar de acreditar que temos condições de dar volta por cima. Seguiremos em frente de cabeça erguida, mais fortes e nervosos como nunca.

Filipe Cury é estudante de jornalismo e faz estágio no FOCO REGIONAL. Sua coluna é publicada sempre às terças e sextas-feiras

E-mail: filipecury93@gmail.com

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