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por: Filipe Cury

Até quando?

03/11/2015 15:03

Um dos piores sentimentos que alguém pode ter na vida é o de jogar fora uma grande chance de se dar bem. É como se você fosse presenteado com uma Ferrari e colidisse o carro contra um poste no primeiro dia de uso, tendo que pagar caro pelo conserto. Ou, quem sabe, de ter a oportunidade de escolher viver com uma pessoa que lhe faz feliz e outra que só lhe castiga, maltrata e julga, e ainda assim seguir pela opção errada.

No fim de semana, o Vasco foi derrotado por 1 a 0 para o Fluminense no Engenhão, nos minutos finais, com a rodada novamente sendo favorável para o time carioca. É de doer, torcedor.

O time enfrenta o Palmeiras no Allianz Parque no próximo domingo, às 17 horas. Restam cinco rodadas. O time não está jogando mal. As outras equipes que se encontram na mesma situação não estão bem. Mais uma Ferrari será presenteada. Um poste estará no caminho. Vão bater nele novamente ou desviarão? Boa sorte.

A que fim chegamos?

Enquanto o Fluminense respira na tabela, o Flamengo se vê em queda livre. Com o risco de terminar o Brasileirão atrás do tricolor, a distância entre o Rubro-negro e o time das Laranjeiras é de apenas um ponto, o que aumenta a rivalidade das equipes neste fim trágico de campeonato para ambos.

O Flamengo, no início, demitiu Vanderlei Luxemburgo, contratou Cristóvão, que também não deu certo. A redenção veio com Oswaldo de Oliveira, com seis vitórias seguidas, chegando ao tão sonhado G-4. Depois, o fracasso de sete derrotas em oito jogos disputados. Difícil de entender e não tem especialista que explique.

Do céu ao inferno, literalmente. E não me venham falar que a culpa é do técnico, pois entra e sai comandante e absolutamente nada se resolve.

Já o Fluminense teve um início animador, chegando a ficar entre os primeiros. Entretanto, também despencou na tabela e passou a lutar na parte inferior. A Copa do Brasil, última esperança de terminar o ano por cima, foi por água abaixo com a eliminação nas semifinais, quarta-feira passada, pelo Palmeiras.

O que sobra mesmo para eles é a rivalidade. Sem títulos na temporada, resta zombar de quem ficar atrás. Quem será que vai dar o prazer ao outro? Se é que isso vale de alguma coisa...

Filipe Cury é estudante de jornalismo e faz estágio no FOCO REGIONAL. Sua coluna é publicada sempre às terças e sextas-feiras 

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